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Mais da metade das startups brasileiras ainda não fatura; 80% têm até três pessoas no time

11/07/2025

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O cenário do empreendedorismo de base tecnológica no Brasil ainda é marcado por desafios estruturais que limitam o amadurecimento dos negócios. De acordo com o Startups Report Brasil 2024, produzido pelo Observatório Sebrae Startups, 52% das startups mapeadas no país operam sem geração de receita, enquanto 80% contam com times enxutos, de até três pessoas. Os dados refletem a fragilidade comum às empresas em estágio inicial, muitas vezes fundadas por empreendedores sem acesso a capital, redes de apoio ou conhecimento técnico estruturado.

O levantamento aponta para uma realidade em que a inovação brasileira ainda precisa superar barreiras como baixa profissionalização, escassez de recursos e isolamento geográfico para alcançar maturidade. Apesar do crescimento do número de startups nos últimos anos, grande parte dos negócios ainda está longe de atingir tração ou modelos sustentáveis de operação.

"Ainda temos um número expressivo de startups que operam em condições muito precárias, com dificuldades para validar seus produtos, captar investimentos ou escalar operações."
Cristina Mieko, head de startups do Sebrae.

Para ela, o dado de que mais da metade não gera receita é um alerta sobre a necessidade de políticas públicas adequadas, capacitação e redes de suporte contínuas para os empreendedores. Segundo Cristina, a plataforma Sebrae Startups tem como missão atacar esses gargalos com iniciativas voltadas ao early stage.

“Oferecemos desde capacitações específicas, mentorias e ferramentas gratuitas até a articulação com investidores e grandes empresas”, destaca. “O objetivo é tirar essas startups do estágio da sobrevivência e colocá-las em rota de crescimento real.”

A limitação de equipe, com 80% das startups contando com no máximo três pessoas, é outro desafio: os fundadores acumulam diversas funções, da gestão ao desenvolvimento de produto, sem apoio especializado – e a profissionalização, portanto, é vista como peça-chave para o salto de qualidade do ecossistema.

É preciso apoiar esses empreendedores com conhecimento prático, ferramentas acessíveis e programas que compreendam suas realidades."
Cristina Mieko, head de startups do Sebrae.

"A maior parte do ecossistema brasileiro ainda está em fase de estruturação. Por isso, temos apostado em ações que combinam desenvolvimento de competências, conexão com o mercado e mecanismos de fomento direto”, conclui Cristina. “Queremos que os empreendedores tenham as condições certas para crescer, com conhecimento, conexões e capital.”


Fonte: Agência Sebrae